sábado, 20 de setembro de 2008

Baixando o Turbo Delphi Explorer

Olá para todos. Hoje eu vou mostrar como baixar o Turbo Delphi Explorer. Para quem não sabe, esta é a versão gratuita do Delphi. Mas é totalmente funcional e inclui características que mesmo as antigas versões "Standard" (que eram mais baratas, mas pagas) não possuíam. As restrições impostas são:
  • o programa não permite a instalação de mais de um produto na mesma máquina (por exemplo, Turbo Delphi Explorer e Turbo C++ Builder);
  • também não é possível instalar componentes de terceiros e plugins.
Mas não desanime, dá pra fazer qualquer coisa com os próprios recursos nativos do Delphi. Naturalmente, algumas tarefas são muito mais rápidas com ferramentas específicas. Você pode, contudo, usar componentes de terceiros se instanciá-los em tempo de execução (a desvantagem é que não ficam disponíveis visualmente em tempo de projeto), assunto que será tratado futuramente.
Bom, chega de conversa e vamos ao trabalho. Para baixar, entre no site cc.codegear.com/Free.aspx?id=24722 e clique em "Download Now" (simples, não?).

Contudo, antes de instalar o Delphi, você precisa instalar os Pré-Requisitos, que estão na mesma página, à direita ("English full prerequisite install").

Após baixar os arquivos, descompacte-os para qualquer pasta de sua preferência. Instale os Pré-Requisitos, um por um e depois instale o Turbo Delphi Explorer. Não se preocupe se você esqueceu algum Pré-Requisito; ao tentar instalar o Delphi, ele avisa se algo ainda estiver faltando.
Por enquanto é só. Na próxima postagem eu vou explicar com mais detalhes como instalar. Até...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Problemas com o InDesign Portable

Mudando um pouco de assunto, hoje eu vou falar sobre o InDesign Portable, que costuma dar um trabalhão para funcionar. Depois de muita luta para descobrir como fazer o danado funcionar, coloco aqui a solução.
Em primeiro lugar, se você ainda não tem o programa, pode baixar do site Mecho Download. O arquivo compactado está dividido em duas partes, totalizando cerca de 157MB. Descompactado, ocupa 358MB. Como é portable, não precisa instalar, é só clicar e rodar. Quer dizer... era pra ser assim, só que provavelmente você vai ver uma mensagem de erro, dizendo que estão faltando alguns arquivos necessários, como segue:
E agora, o que fazer? Para sua comodidade, eu reuni todos estes arquivos necessários neste arquivo aqui. É só baixar e descarregar na pasta \Arquivos de programas\Arquivos comuns\Adobe\TypeSupport\Unicode\Mappings\Win. Provavelmente algumas dessas pastas não existirão no seu computador, então você precisará criá-las.
Agora, se você tentar rodar o InDesign de novo, provavelmente ainda aparecerá uma mensagem de erro reclamando a falta de algumas fontes do sistema ou de arquivos CMap, como segue:
Para resolver este problema, baixe este outro arquivo aqui e descarregue na pasta \Arquivos de programas\Arquivos comuns\Adobe\Fonts\Reqrd. Durante a descompactação será criada uma pasta chamada CMaps, que deverá ficar os arquivos necessários. Pronto! Agora sim é só rodar o InDesign e aproveitá-lo! Se ainda ocorrer algum erro, verifique os nomes das pastas e verifique se o caminho está correto. Qualquer dúvida, deixe um comentário ou mande um e-mail.

Créditos: A solução para este último erro foi encontrada no site InDesign Help.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Sobre o ActionList

Conforme prometido, vou dar mais detalhes sobre a Lista de Ações (ActionList), complementando o vídeo postado na semana passada. Através deste componente, associado a uma Lista de Imagens (ImageList), podemos agilizar a criação da barra de ferramentas.
Agora, mãos à obra: vamos criar uma nova Aplicação VCL. Com o nosso formulário na tela, o primeiro passo é adicionar os dois componentes (ActionList e ImageList). O primeiro pode ser encontrado na paleta Standard e o último na paleta Win32. Em seguida, procuramos a propriedade Images do ActionList, no Object Inspector e selecionamos no Menu drop-down o nome da nossa Lista de Imagens, como ilustra a figura a seguir.
Agora vamos dar um clique duplo no componente para inserir as ações. O primeiro botão do editor que abre nos dá duas opções: 1) Inserir uma nova ação e 2) Inserir uma nova ação padrão.
Aí é que está o segredo! Escolhendo esta última o Delphi nos permite adicionar as ações mais usadas em aplicações Windows, não sendo mais necessário "reinventar a roda". Por exemplo, na figura a seguir, vemos as opções comuns no Menu Editar. Assim, basta escolher as opções desejadas (você pode usar as teclas Shift e/ou Ctrl para selecionar várias opções de uma vez).
Naturalmente, será necessário adicionar um pouco de código para refinar o comportamento do nosso programa, mas o principal já está lá!
Agora, o mais interessante (pelo menos pra mim): as figuras! É importante que você tenha associado o ImageList ao ActionList antes de adicionar as ações. Se você der um clique duplo no componente ImageList, verá que ele agora ele contém as imagens padrão para as funções previamente selecionadas.
Adicione uma Barra de Ferramentas (ToolBar - paleta Win32) e ajuste a propriedade Images a fim de apontar para o ImageList. Agora insira os botões à barra (clicando com o botão direito); os botões automaticamente exibirão imagens predefinidas, mas nao terão nenhuma ação associada, além de estarem fora da ordem. Por isso, conforme adiciona os botões, é necessário configurar a propriedade Action de cada um para a ação desejada. A imagem do botão é automaticamente ajustada para a referente à sua ação.
Pronto! Aí está a sua barra de ferramentas. Como eu mencionei, são necessários alguns refinamentos para o programa ficar ok, o que vai depender de cada tipo de aplicação. Mas isso é assunto para outro dia...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Criando um processador de textos simples com o Delphi

Olá, Pessoal.

Dessa vez eu trago um vídeo que mostra como fazer no Delphi um processador de textos, como o Wordpad, só que bem mais simles. Tudo sem digitar uma linha sequer de código e somente em 5 minutos! O recurso que permitiu fazer isso foi o ActionList, que é mais do que um repositório de ações. Como vocês podem ver no vídeo, o ActionList já possui predefinido um conjunto das ações mais comuns para os programas (abrir, salvar, copiar, etc.), bastando selecionar as que vão ser utilizadas. Usando este componente em associação com um ImageList, um MainMenu e um ToolBar, os ícones são vinculados automaticamente aos botões e Menus. Confira:



Como o vídeo não tem nenhuma narração (e se tivesse estaria em inglês), num post futuro eu vou explicar passo-a-passo como fazer.

Dúvidas ou sugestões, já sabem, é só mandar uma mensagem ou deixar um comentário.

Espero que tenham gostado e até a próxima!

Cursos de Informática da Unicamp

Olá, Pessoal.

Depois de uma longa ausência estou de volta a todo o vapor. E desta vez com alguns links para download. Começo com um conjunto de cursos desenvolvidos pela Divisão de Serviços à Comunidade do Centro de Computação da Unicamp. Os cursos são: Access, Excel, Word (básico, intermediário e avançado), ASP, Dreamweaver, Flash, Geração de Imagens para Web, Java, PHP e Webpages. O curso de Access ainda se subdivide em básico e intermediário; o de Excel e o de Word em básico, intermediário e avançado; e o de Java em I, II e III. Por algum motivo, nomearam o arquivo como 16 Cursos de Informática - Unicamp, mas como você pode ver, são 10 cursos diferentes que, com suas subdivisões totalizam 17. Vai entender...

Coloquei links para vários servidores diferentes para o caso de algum estar temporariamente disponível ou mesmo para fazer vários downloads simultâneos. No easy-share você também pode baixar individualmente os cursos que preferir.

Easy-share:

16 Cursos de Informática - Unicamp (19,6 MB)

Access (882 kB), Excel (3,98 MB), Word (3,56 MB), ASP (1,38 MB), Dreamweaver (999 kB), Flash (1,24 MB), Geração de Imagens para Web (4,4 MB), Java (131 kB), PHP (189 kB), Webpages (2,88 MB)

Megaupload:

16 Cursos de Informática - Unicamp
(19,6 MB)

Rapidshare:

16 Cursos de Informática - Unicamp (19,6 MB)

Até a próxima!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Senhas no Windows XP

Hoje eu vou falar sobre as senhas de usuário no Windows XP. Você cria uma conta com privilégios de administrador protegida por senha e esconde seus arquivos dos outros usuários, para manter a sua privacidade. De repente, você descobre que alguém trocou a sua senha ou até mesmo eliminou a sua conta! Voce fica se perguntando: "Como, se só eu tenho conta de administrador e só eu sei a senha?" Ou talvez só exista a sua conta, não existindo conta de usuário limitado nem de convidado. Como fizeram isso?

Infelizmente, é muito simples. Para alterar qualquer conta, inclusive de administrador, basta entrar no modo seguro (veja no final) e, na hora de fazer o login, entrar com o usuário "Administrador" (sem aspas). Pronto! Você tem aceso livre ao computador, sem ter digitado senha. Para alterar as configurações de uma conta, como a senha, é só usar o procedimento normal: Painel de Controle, Contas de Usuário, seleciona a conta desejada e clica em Alterar (ou criar) senha. Digite a senha antiga, depois a senha nova, confirme a senha nova e o estrago está feito!

Mas será que não tem nenhum jeito de evitar isso? Calma, tem sim. Com o Windows no modo seguro, é só criar uma senha para o usuário "Administrador". Aí acabou a festa. Pode ser que alguém arranje um jeitinho (principalmente se houver alguma conta de usuário limitado ou convidado), mas já dificulta bastante.

Para entrar no modo seguro, tecle F8 quando o Windows for carregar, ou seja, depois que o computador fizer a contagem da memória e verificar o(s) disco(s) rígido(s), mas antes de aparecer a mensagem que diz que o Windows está iniciando. O mais seguro é apertar várias vezes a tecla F8 até ele perguntar que tipo de inicialização desejamos. Aí é só escolher Modo seguro e na próxima tela teclar Enter.

Bem, por hoje é só. Espero que tenha sido útil para vocês. Qualquer dúvida, mandem um e-mail. Até a próxima!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Sobre as Pesquisas no Google - Parte 2

As Googlebombs

Hoje iremos falar sobre as Google Bombs. Mas, afinal, o que é isso? É o que temos quando há vários links a uma determinada página usando o mesmo texto âncora. Então, quando se pesquisa por esse texto, a tal página aparece em primeiro lugar. Normalmente, é uma forma de se zombar de algo, ou mesmo de protestar contra algo. O termo Google Bomb começou a ser discutido por Adam Mathes, que estava fazendo uma experiência. Vocês podem conferir no link abaixo:

http://uber.nu/2001/04/06/

O objetivo dessa experiência era fazer uma brincadeira com um amigo seu, chamado Andy Pressman. Então, ele convidou seus leitores a criarem um site contendo o termo Andy talentless hack Pressman, de modo que a expressão "talentless hack" tivesse um link para o site de seu amigo. Em pouco tempo, ao se pesquisar por "talentless hack", o primeiro resultado era aquele site, mesmo não ocorrendo nele nenhuma vez a expressão pesquisada.

Da mesma maneira, criaram também algumas Google Bombs no Brasil: ao digitar "déspota cachaceiro" no Google, o primeiro resultado era a biografia do presidente Lula. Também "vergonha nacional" retornava o site do Senado.

No caso de Preta Gil, a Google Bomb um pouco diferente. O que aconteceu foi que diversos usuários combinaram de postar imagens no seu site associando as tags "atriz gorda" e "preta gil". Por isso que quando se digita a primeira, o Google passou a sugerir que se experimentasse também a segunda. Isso foi feito também com as tags "barbeiragem" e "mulher no volante", bem como "crack" e "maconha", esta última criando um efeito particularmente cômico, porque ao pesquisar imagens de "crack" o Google recomendava "experimente também: maconha".

A vida curta das Google Bombs

Deve-se lembrar que o Google alterou seu algoritmo para não mostrar um resultado se o site não contiver as palavras-chave pesquisadas. É possível burlar essa restrição usando palavras que ocorrem no site (num contexto diferente).

Em pouco tempo, a maioria das Google Bombs acaba naturalmente perdendo seu efeito. Com um crescente número de sites falando sobre uma nova Google Bomb, logo as pesquisas acabam apontando para esses sites em vez do site-alvo original.

Por isso, Preta Gil não deveria se perocupar com os resultados no Google. Aliás, a coisa só piorou para ela na última semana. Antes, apesar de sugerir o seu nome quando se pesquisava "atriz gorda", não apareciam fotos dela, pelo menos na primeira página. Agora o Google não sugere mais o seu nome, mas a primeira página está repleta de fotos suas!

Por hoje é só. Espero que tenham gostado e até a próxima!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Sobre as pesquisas no Google - Parte 1

A últimas notícias envolvendo a atriz e cantora Preta Gil e o Google me motivaram a postar algumas informações sobre as pesquisas no Google e termos famigerados como PageRank e Google Bombs. Para quem não sabe, o advogado da artista, dr. Ricardo Brajterman, informou neste dia 15 que pretende abrir um processo contra o Google por danos morais na próxima segunda-feira, dia 18. O motivo é que, ao se pesquisar por atriz gorda no Google Imagens, o site sugere experimetar também preta gil, o que seria uma atitude preconceituosa. Não vamos questionar aqui se a associação entre Preta Gil e atriz gorda é ofensiva ou não, mas apenas considerar como funcionam as pesquisas do Google. Se desejar consultar a notícia, veja:

Folha Online - Informática - Preta Gil aciona advogado por suposta ofensa no Google


G1 > Tecnologia - Busca coloca Preta Gil contra o Google

Primeiramente, na minha opinião, a atitude do advogado ao acusar o Google demonstra a sua ignorância a respeito dos mecanismos de busca. Ora, o resultado da pesquisa não é endossado pelo Google nem deve ser interpetado como se a empresa estivesse dizendo: "Pesquise também fotos da Preta Gil porque ela é uma atriz gorda". São os computadores que tentam determinar os resultados mais relevantes. E eles não sabem que Preta Gil é uma atriz nem qual é o seu peso (nem são obrigados a saber...). Na verdade, computadores não sabem de nada, são só computadores!

O PageRank

O Google procura ordenar a pesquisa de acordo com a relevância do site. Seu principal meio de classificar as páginas é o Page Rank. De uma maneira simples, podemos dizer que este algoritmo determina a relevância de um site por meio da quantidade de páginas que contém links apontando para ele. Mas ele também leva em conta a relevância destas páginas e a quantidade de outros links contidos nela. Quer dizer, o Page Rank entende (é claro que é força de expressão; PageRank não tem vida própria e, portanto, não entende de nada...) que quanto mais sites citarem o seu, mais importante ele é! E que quanto mais importantes forem estas páginas mais digno de nota é a sua. Além disso, quanto menos links constarem nestas páginas (ou seja, quanto maior a exclusividade com que a sua página é citada), mais "exclusivo" é o seu site e, portanto, maior a sua classificação.

O algoritmo é o seguinte:

PR(A) = (1-d) + d (PR(T1)/C(T1) + … + PR(Tn)/C(Tn))

onde

PR() é o PageRank da página entre parênteses;
A é a sua página;
d é um fator que, normalmente é igual a 0,85;
T1...Tn são as páginas que citam a sua, sendo n a quantidade de páginas;
C() é quantidade de links externos existentes na página entre parênteses.

Traduzindo, o PageRank da página A é igual a o,15 mais a 0,85 vezes a somatória dos PageRanks individuais de cada página que cita a sua, cada um dividido pela respectiva quantidade de links externos.

Na prática, não se calculam todos PR(Tn), o que levaria a um círculo infinito de cálculos. Ao contrário, realiza-se uma iteração de cáculos iniciando por valores de PR estimados (partindo-se do princípio de que o PR médio de todas as páginas é 1.0) e que vão sendo atualizados a cada iteração até que seus valores se "estabilizem" razoavelmente (permanecendo apenas aproximados, não obstante).

Alguns pontos a ressaltar:

- O PR é calculado para uma página individualmente, não para o site todo;
- O PR leva em consideração somente links em páginas diferentes, portanto não adianta criar um site laranja com milhares de links para a sua página (pelo contrário, o Google tem um mecanismo para detectar essas falcatruas e acaba eliminando o site do seu índice);
- O resultado do PR está em escala logarítmica. Assim, a diferença entre o PR4 e o PR5 é de 5 a 10 vezes maior que a diferença entre o PR3 e o PR4 e assim por diante;
- O PageRank não é o único critério para classificação de uma pesquisa, o que quer dizer que um PR alto não implica necessariamente uma posição alta de uma busca.
- Conteúdo ilegal e práticas de design não aprovadas em Google’s quality guidelines resultam em banimento do seu site. O mesmo se dá com links para sites com tais conteúdos.
- O PR não é atualizado incessantemente, mas leva cerca de dois meses.

Consulte as fontes (em inglês) para mais detalhes. Cabe observar que no segundo link há uma série de excelentes referências dignas de serem lidas a fim de se entender melhor o algoritmo do PageRank:

http://www.ianrogers.net/google-page-rank/

http://www.smashingmagazine.com/2007/06/05/google-pagerank-what-do-we-really-know-about-it/

Desta vez eu fico por aqui. Na próxima, abordarei outras questões referentes às buscas.

Até...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Começando...

Olá!

Sinta-se em casa!

Este é o Blog do Prof. Sandman, um espaço onde você pode tirar dúvidas sobre programação e encontrar curiosidades do mundo da informática. O blog está começando agora e por isso ainda não tem muita coisa (pra não dizer que ainda não tem nada...). A príncipio, pretendemos focar a atenção no ambiente Delphi. Em breve, teremos links para algumas vídeo-aulas gratuitas de programação.

Enquanto isso, para direcionar o nosso caminho, é fundamental o seu feedback. Queremos saber o que você espera ver no site, quais são suas dúvidas (e críticas também!). Que tal sugerir um assunto para uma vídeo-aula? Snita-se à vontade! Envie um e-mail para o nosso endereço eletrônico:

profsandman@gmail.com